Startup é uma empresa jovem que nasce com pouco ou nenhum investimento e seu objetivo é ter um modelo de negócio sustentável, repetível e escalável. Esses novos empreendimentos não seguem modelos tradicionais, o que influencia na mentalidade inovadora, disruptiva e colaborativa das startups.
Existem empresas que podem ser startups, mas não fazem ideia, as que fazem, geralmente são as que buscam consultorias para o fortalecimento do seu negócio. Segundo a ABStartups, de 2015 até 2019, o número de startups cresceu 207%, de 4.151 para 12.727. Até a publicação deste artigo, a Startup Base conseguiu mapear 13.457 startups brasileiras em mais de 650 cidades.
Empreender ou trabalhar em uma empresa jovem, trend e inovadora virou o sonho de muita gente, mas um erro comum sobre a definição de startups é que elas são empresas de tecnologia e internet. É mais frequente encontrar empresas que apresentam soluções tecnológicas, pois são baratas e altamente propagáveis, contudo não há como uma empresa ser uma startup se não está fundamentada nas mudanças tecnológicas que a indústria 4.0 trouxe.
Toda e qualquer startup visa um negócio escalável e exponencial: sempre em busca de crescimento. Escalar e dar lucro não é necessariamente algo que aconteça logo, isso porque esse crescimento esperado requer investimentos e aportes cada vez maiores. O empreendedor precisa ter a consciência disso desde o princípio. Eles não focam só nos lucros, mas especialmente no valuation.
O erro é aceitável
“Fail Fast” ou, em português, falhe rápido e “early adopter” adotantes imediatos, ou seja, a adoção de novas tecnologias, produtos e serviços de qualidades para resolver problemas, antes que os outros façam, são termos importantes para esses empreendedores. O erro não apenas é “aceitável”, como também importante, já que o modelo de negócio visa erros rápidos, aprendizagens rápidas, e reestruturação de processos na mesma medida. A noção de que errar faz parte do aprendizado para essas novas empresas, assim como aceitar a inovação.
Inovação é um ponto fundamental para criar e repensar os processos que vão desde a ideação da empresa até “muito além” do pós venda. Seja na ideia, na proposta de valor, na entrega de uma solução, ou até mesmo em sua comunicação, as pessoas querem produtos e serviços personalizados, como se nunca antes tivessem visto nada igual, mesmo que o mercado e as necessidades sejam comuns.
As “empresas jovens” são inspiradas na diversidade cultural do Vale do Silício e a colaboração para encontrar as mais novas e modernas soluções para qualquer problema inclusive entre possíveis concorrentes. Das necessidades mais simples às mais complexas transformações sociais, as startups só querem uma coisa: impactar e melhorar a vida das pessoas.
Os empreendedores
Podem ser chamados de rebeldes, e isso pode ser considerado até um elogio! Desacostumado com os padrões, eles os rompem, recriam em novas moldes e criam melhores possibilidades. Além disso, a “estabilidade” como é ‘costume’ da maioria dos brasileiros não faz parte do dia a dia deles, isso porque nada pode ser estável, tudo precisa estar em constante movimento.
Segundo Maurício Benvenutti, sócio da XP Investimentos, o segredo para o Vale do Silício ser o polo de inovação mais reconhecido do mundo, é a mistura de três pilares: Rebeldia (necessária para dar o impulso inicial, seria a vontade de transformar o mundo), Conhecimento (é a arte mais cerebral, que delimita melhor a faísca inicial de uma ideia, definindo como ela será posta em prática), e por fim Capital Financeiro (para tirar a ideia do papel, é preciso dinheiro ou, mais especificamente, investimentos). “O empreendedorismo está em quem enxerga oportunidades e não problemas. Quando uma pessoa pensa dessa forma, ela cria inovações”, afirma.
Ao contrário do que acontece no mercado tradicional do Brasil, as pessoas que compõe startups não são valorizadas pelo o que são, onde trabalham ou pelo o que elas tem. A valorização é consequência de uma mudança cultural, seja de uma simples perspectiva, até a concepção de um negócio que realmente muda a vida das pessoas.
O cliente no centro
Compreender o real impacto que a sua empresa pode causar na vida das pessoas será o guia. O propósito da empresa não somente está alinhado ao seu operacional, pois o propósito – que nasceu de uma dor, necessidade ou solução – é a empresa.
Como descrevemos no artigo “Qual é o valor da sua empresa“, 42% das startups quebram porque não existe demanda para o mercado que elas ofereciam (CB Insights). Ainda existem startups que falham na hora de executar um plano de negócios e em criar um modelo de negócios.
Por não ter o foco como centro dessa roda, muitas empresas falham, quebram e fecham. Empresas bem sucedidas tem clareza do mercado, solução, cliente e de todo caminho para oferecer uma solução. Já o que dá certo é exatamente o contrário: a solução e o cliente no centro.
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